BOA NOITE

Olá, como estão? Hoje tenho como assunto para o começo de uma série de posts sobre: a o curso de Jornalismo! Recebo no meu ciclo de amizades váaarias perguntas a respeito do curso, pessoas que estão interessadas em cursar, sobre o mercado de trabalho, acertos e dificuldades que cercam a profissão.
Estou indo para o 5º semestre e até agora percebo o quão amplo é área de Comunicação. Na minha escolha para o curso foi assim de última hora, ainda estava em duvida se cursava Psicologia, Arquitetura, Design e jamais pensei em Jornalismo. Foi então que o ciclo de amizades que tenho influenciou muito nesse processo de decisão. Sempre acompanhava posts no Facebook dos trabalhos realizados. Eram trabalhos que eu me sentia familiarizada com a forma em que o assunto é tão humano e próximo de mostrar a vida das pessoas (isso quando é pelo seu lado bom). Foi aí que comecei a ligar o curso em tudo. Hoje qualquer lugar exige comunicação. E com o Jornalismo saberia que independente do assunto que eu fosse tratar eu ia achar o meu lugar e nada é tão verídico quando vejo pelo meus colegas de classe onde temos o grupo dos esportes, moda, a galera que faz de tudo um pouco, os que já trabalham na área, etc. Inclusive em algumas aulas compartilhamos o mesmo conteúdo com das turmas de Publicidade e Propaganda, Marketing, Rádio e TV. 
Quem opta por essa profissão pode atuar em diversos campos como, por exemplo, em pesquisa de mercado, gráficas, assessoria de imprensa, produção de áudio e vídeo, agências publicitárias, nos veículos de comunicação e o freelancer. Estes profissionais devem sempre estar se reinventando, atentos com as novidades que surgem no mercado, que está a cada dia mais competitivo. Existem cada vez mais exigências para um cargo relativamente simples (está sendo comum inclusive, em estágios).



O dia a dia da profissão traz algumas barreiras para um comunicador, porque existem, muitas vezes, dificuldades com textos, fontes, equipamentos. Seja também pela inexperiência, a timidez ou conseguir uma entrevista com alguma autoridade relevante - ainda que você consiga tirar informações importantes à respeito. Tudo isso apenas agrega ao profissional experiência e satisfação pessoal em fazer o que gosta. 

Com as mídias sociais a oportunidade de trabalho está cada vez maior, o que por um lado aumenta a concorrência, por outro facilitou muito fazer pesquisas, identificar o seu público-alvo para fazer uma campanha, tornar as pessoas mais próximas umas as outras e compartilhar um conteúdo no momento em que ocorreu. A redação sempre fica atento ao identificar aquilo que é interessante ao público visto que, às vezes, a pauta pode sofrer mudanças. É preciso ter cuidado com as "Fake News" a palavra do ano eleita em 2017 pelo dicionário Collins e usada frequentemente pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Independente da informação, ela não pode ser falsa. 

Outra questão são os direitos autorais. De acordo com a Constituição Federal, art. 5, inciso XXVII e a Lei 9.610 art. 98: "Com o ato de filiação, as associações de que trata o art. 97 tornam-se mandatárias de seus associados para a prática de todos os atos necessários à defesa judicial ou extrajudicial de seus direitos autorais, bem como para o exercício da atividade de cobrança desses direitos", ou seja, quando um jornalista assina seu conteúdo, sendo textos, imagens, seu direito de autor são claros. A partir deste ponto, os direitos autorais da criação do jornalista passam-se imediatamente para as mãos das empresas de jornais e assim dissolve-se no anonimato das redações, por exemplo.

Na questão do curso de Jornalismo, ainda há uma controvérsia sobre a obrigatoriedade ou não do diploma. A PEC386/09 que é uma emenda a constituição voltou a pauta na Câmara dos Deputados em 2015 que já havia aprovado a não obrigatoriedade do diploma em 2009. Apesar de não ser necessário, o diploma continua sendo uma porta aberta para quem quer atuar nesta área já que segundo uma pesquisa da ABERJE de 2010, 96% dos trabalhadores de comunicação possuem nível superior, além de algumas mudanças que foram aprovadas em setembro de 2003, o estágio passou a ser obrigatório e metade das aulas devem ser práticas. 
Por meio da não obrigatoriedade do diploma para o jornalista entra também as questões éticas e morais sobre o que podemos considerar como liberdade de imprensa. No ofício de comunicador fica comum o trabalho de freelances (às vezes na forma de se adequar ao veículo) e profissionais formados, certo limite entre o pode ou não falar. Na prática vemos que o "poder" do jornalista é limitado e ele precisa escrever o que o veículo pensa e quer, ou seja, seguir e estar de acordo com a linha editorial.

Por fim, na hora da contratação é levado em conta do interesse e dedicação que a pessoa mostra ter. A pós-graduação, workshops e palestras também chamam a atenção em um currículo, porém sozinhos não adiantam. A maioria das empresas dão valor a teoria aprendida, mas só se forem acompanhadas por experiência profissional.

OBS: Para homenagear a profissão do comunicador, temos o dia dezessete de outubro que comemora-se o dia do profissional de propaganda, dia sete de abril o dia do jornalista e dia sete de novembro o dia do radialista.

Para ler:

  • A arte de fazer um jornal diário, de Ricardo Noblat
  • Jornalismo Diário, de Ana Estela de Sousa Pinto 
  • O papel do jornal: uma releitura, de Alberto Dines

*Texto baseado no trabalho acadêmico "O profissional de comunicação" de 2016 pelos alunos Camila Vieira, Eduarda Costa, Luana Sthéfanie e Ygor Kassab da Universidade Paulista.





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